13 de outubro de 2014

O Jornal Torrejano está a comemorar os seus primeiros vinte anos. A segunda série, a primeira que findou em 1915, comemoraria este mês os seus 130 anos.
O Torrejano quando reapareceu em 1994, trouxe novidade, uma nova forma de fazer jornalismo, juventude, outra dinâmica, um outro editorial, um rasgo informativo profundo numa região que durante quase 80 anos somente teve como semanário noticioso local um jornal religioso, com toda a idoneidade que essa matriz trás a um órgão de comunicação.
O Jornal Torrejano cumpriu o seu papel nestes vinte anos, na sua composição, cultural, desportiva, política e social, uma vez por semana em Jornal, todos os dias on-line, abriu espaço a novas notícias, deu espaço a novos projectos e procurou estar “em cima do acontecimento”, no Concelho e na Região.
Como qualquer outra forma de fazer cultura em Portugal, o Jornal Torrejano atravessa dificuldades. No meu entender, está preparado para continuar a lutar contra essa adversidade. Isenção, rigor, profundidade informativa, um bom painel de comentadores, organizada na forma de cooperativa e com uma directora jovem e dinâmica, a Inês Vidal, serão a fórmula para ultrapassar esta fase. Cabe-nos contudo a nós também, intervir neste processo, publicitando os nossos negócios e assinar o Jornal Torrejano.
Apelo a que não tenhamos uma atitude bem Portuguesa de valorizar a sua importância somente depois do seu desaparecimento.

3 de maio de 2012

O 1º de Maio ... no Pingo Doce!

Já praticamente tudo se escreveu sobre este vergonhoso episódio passado na cadeia de hipermercados da Jerónimo Martins.

Deixo somente uma nota, 2012 ficará marcado, como o primeiro ano em que a generalidade das grandes superficiais comerciais, privou @s trabalhador@s de comemorarem o seu próprio dia, em descanso e com os seus.

Milhares, sob pena de perderem subsídios de assiduidade, prémios de produtividade, regalias contratuais e ameaçad@s de despedimento, contra-vontade apresentaram-se no seu local de trabalho.

Saúdo todos os flash mobs que se realizaram um pouco por todo o País, que invadiram estes locais e desmascararam a vergonha generalizada.

De todas as sátiras feitas de imediato sobre o lamentável acontecimento, nos hipermercados Pingo Doce, deixo-vos o áudio,  da rubrica matutina de Ricardo Araújo Pereira na Radio Comercial, intitulada de "mixórdia de temáticas".

 



2 de maio de 2012

Ultimato Universitário



Como é sabido, as Universidades, Faculdades e Politécnicos do nosso País, iniciaram uma vaga de ultimatos aos seus estudantes, ou pagam as propinas em atraso ou toda a sua carreira curricular académica ficará nula.

Segue a minha resposta ao ultimato.

"Prezado Chefe da Divisão Académica,

é com uma tristeza profunda que acabo de receber esta mensagem de correio electrónico, doravante designada de ultimato.
Lamentavelmente ambos estamos em incumprimento, eu porque não efectuei os pagamento relativos às propinas deste ano, o senhor porque, ao enviar um ultimato desta natureza aos alunos, viola uma série de princípios da Carta Universal dos Direitos Humanos, da Constituição Europeia e do espírito de Bolonha, de pelo menos de dois artigos da Constituição Portuguesa.

Porém numa análise mais profunda a esta incomoda situação, talvez nenhum de nós tenha efectiva culpa da mesma.
O senhor, porque é testa de ferro de um sistema politico que encarrega os alunos do ensino superior de financiarem unilateralmente as Universidades, Faculdades e Politécnicos do nosso País. Sinceramente não creio, que foi por vontade própria que solicitou a um@ qualquer funcion@rio da sua divisão para redigir este ultimato. Provavelmente, recebeu essa directiva do seu director de departamento, que por sua vez, a recebeu do director da Faculdade, que a tempo a teria recebido do nosso Reitor, que na instituição devida, o Conselho de Reitores, aceitou-a sem levantar muitas questões.
Eu, porque não solicitei a ninguém uma vida de trabalho precário, incerto, remunerado fora de horas, a recibos verdes, que com a maior das facilidades, acumula dividas, por incumprimentos alheios, a várias instituições do Estado, finanças, segurança social, Universidade e por opção própria, na regularização das mesmas, deixo sempre para ultimo aquela a que o senhor representa.

Temo como é óbvio, "a anulação de todos os actos curriculares praticados", mas recuso por absoluto a solução que por Vós é apresentada, a contracção de empréstimo pelo "Fundo de Garantia criado pelo Estado e acordado com algumas instituições bancárias, designadamente a Caixa Geral de Depósitos e o Banco Santander Totta". Como é do vosso conhecimento, a proliferação desta facilidade, levou a que cada aluno norte-americano deva a uma instituição de crédito no fim da sua carreira académica 25 mil euros, e em caso de não regularização deste empréstimo em tempo estipulado, surpreenda-se, para além de todos os problemas com a banca, o empréstimo prevê em incumprimento a anulação do curso. Na minha óptica, só estaria a adiar um problema e como tal não aceitarei a solução que apresenta.

Infelizmente, nenhuma garantia de concreto posso apresentar. Na recusa de imigrar mais uma vez, incentivado psicologicamente, pelo Governo da Republica, abri muito recentemente uma empresa. Constituída sem fundos perdidos, sem chorudas verbas do QREN, sem incentivos para jovens empresários, esses pelos vistos só estão ao alcance de alguns. Daqueles que vivem da militância partidária - compreenda-se num dos partidos do "arco governativo"-, da fomentação de uma privatização, de contratos publico-privados. Como tal, se todas as empresas para as quais vendo serviços, cumprirem os seus prazos de pagamento, para que eu possa em primeiro lugar, pagar aos funcionários da minha e depois a mim próprio, conto todos os meses, realizar os pagamentos em atraso, a começar já por este mês, Maio de 2012. Fico portanto expectante que esta "pescadinha de rabo na boca" funcione, que o Estado pague ás empresas de construções civil e obras públicas, para que estas possam pagar os serviços que contratam a minha, para que eu possa receber um ordenado todos os meses, para que possa pagar as minhas "obrigações" ao Estado.

Com os melhores cumprimentos,

Romão Ramos"

1 de abril de 2012

primeiro dia, do resto da vida

Efectivamente este não é o meu primeiro dia de blogger.

O romaoramos.blogspot.com é a continuidade dos sucessivos blogs que coloquei on-line desde 2006. Alguns já me escapam, porém não posso deixar de referir o Margem Esquerda, o Índios da Meia Praia, o Novas Torres e o Largo dos Combatentes, com alguns "assumidamente" anónimos por os entre-meios.

A linha editorial não divergirá da já conhecida, política e arqueologia.

Com o "maduro" próprio dos trintas, cá este ele, para a Cidade e para o Mundo, a partir de já!